O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, enviou ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) com três notícias-crimes contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os despachos enviados nessa quinta-feira (21/05) foram apresentados por partidos e parlamentares ao ministro do STF. Eles pedem desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF).
Entre as medidas apresentadas, está a apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de um dos filhos dele, o vereador Carlos Bolsonaro. É solicitado ainda o depoimento do chefe do Executivo sobre o caso.
Celso de Mello enviou os casos para análise do procurador-geral da República, Augusto Aras, que é responsável por analisar e decidir sobre os pedidos apresentados.
A ação do ministro do STF ocorre um dia antes de ele decidir sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial citada pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, em depoimento à PF.
O presidente Jair Bolsonaro pediu, nessa quinta-feira (21/05), que o decano do STF não divulgue “a fita toda”. Segundo ele, existe questões reservadas, potencialmente sensíveis.
“Eu tô adiantando a decisão do ministro Celso de Mello: não tem nada, nenhum indício de que porventura eu interferi na Polícia Federal naquelas duas horas de fita. Agora, só peço: não divulga a fita toda. Tem questões reservadas, tem particularidades ali”, disse.
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